CONSULTA DO HÁLITO
Taxas de êxito de 96%
Como sociedade, necessitamos de falar mais e melhor sobre a halitose. Designadamente, informar sobre a multiplicidade das causas, desacreditando o preconceito associado à falta de higiene e a crença de que o estômago é uma origem frequente do problema. De forma a evitar equívocos com consequências dramáticas, é necessário esclarecer que a autoperceção de halitose não significa necessariamente a ocorrência de halitose verdadeira.
Hoje em dia, também é necessário ter presente que padecer de halitose já não é um fatalismo. Um centro clínico especializado que se sirva dos protocolos clínicos mais actuais alcança taxas de êxito superiores a 96%.
A halitose tem de ser encarada, cada vez mais, como um problema médico cuja ocorrência poderá ser a manifestação de uma doença subjacente, não se tratando, por isso, de uma questão meramente estética ou cosmética. Neste contexto, o profissional de saúde deve assumir o papel principal na resolução do problema.
Para uma evolução positiva face à situação actual, existem atitudes a tomar que dependem de todos: das pessoas que padecem de halitose, que não se devem render à patologia, mas procurar tratamento; dos familiares e amigos que devem advertir para o problema e ter um papel proactivo na sua resolução; das instituições de ensino da área da saúde, que devem atribuir uma maior importância à halitose nos seus currículos, preparando os profissionais de saúde para a abordagem eficaz da patologia.
Afinal, é bastante evidente que a remissão da halitose, como um factor de perturbação físico e psicossocial, traduz-se num ganho visível de qualidade de vida. Este processo, quando conduzido com êxito, tem como resultado final um ser humano restabelecido, livre de limitações e que assume um lugar cada vez mais próximo daqueles que ama.
Jonas Nunes In O Mundo do Hálito – A descoberto (Ed. Gradiva, 2012)
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O programa científico da halitose progrediu de forma marcante nos últimos anos. Os resultados obtidos permitiram uma maior compreensão das causas e fenómenos fisiopatológicos envolvidos, o aparecimento de novos meios de diagnóstico, a determinação dos agentes terapêuticos com maior evidência, protocolos clínicos específicos de eficácia elevada (acima dos 96%) e, sempre que necessário, um posicionamento adequado do profissional de saúde oral na abordagem multidisciplinar. Esta realidade recente, aliada à crescente procura por parte dos pacientes, resultou na consolidação de uma nova consulta em Medicina Dentária/Estomatologia, iniciando atividade em países como os E.U.A., Japão, Bélgica, Alemanha, Suíça, Israel, Brasil, e em Portugal, na Clínica Dentária LONGODENTE, há cerca de cinco anos. Fomos pioneiros na utilização das mais modernas técnicas de diagnóstico (como a cromatografia gasosa do ar expirado, análise microbiológica mediante análises de ADN, etc.) e atualmente somos uma referência no panorama da halitose a nível da Península Ibérica. Desde 2007, em parceria com o Instituto do Hálito/del Aliento – Breath Research, temos diagnosticado e tratado largas centenas de pacientes com sucesso.
Sobre o mau hálito (halitose)…
Estima-se que até cerca de 30% da população mundial possa sofrer de mau hálito de uma forma frequente, independentemente do sexo, da idade e da classe social. Nos Estados Unidos, é o terceiro motivo mais frequente de consulta ao dentista (depois da cárie dentária e da doença periodontal). No entanto, e apesar da importância crescente atribuída a este tema por parte da população, sobretudo pelo grave impacto na qualidade de vida das pessoas afetadas e pelas consequências sociais, existe ainda uma desinformação generalizada sobre mau hálito. Por tudo isto, a Consulta do Hálito (em parceria com o Instituto do Hálito) tem sido um compromisso clínico estratégico no atendimento a todas as necessidades dos nossos pacientes na Clínica Dentária LONGODENTE.
O mau hálito pode ser tratado
Um dos maiores desafios do tratamento do mau hálito prende-se com o facto de este ter múltiplas causas e envolver diversas especialidades da Medicina. Apesar da complexidade desta patologia, o aparecimento de modernos aparelhos de diagnóstico, a descoberta das causas mais frequentes e o desenvolvimento de terapêuticas de maior eficácia vieram permitir o tratamento da quase totalidade dos casos. Torna-se, por isso, relevante divulgar as descobertas decorrentes da investigação de uma patologia que a maioria das pessoas julga não ter solução e que esteve durante muito tempo ausente do panorama científico.
O mau hálito pode ser um sinal de uma patologia subjacente
A presença de mau hálito é frequentemente um indicador de atividade bacteriana anormal ou de um mecanismo fisiológico alterado. A deteção e a identificação da sua origem podem ser importantes no diagnóstico precoce de certas doenças com efeitos prejudiciais (por exemplo, a doença periodontal, que pode resultar na perda prematura dos dentes). Assim, é crucial que a população esteja sensibilizada para esta patologia, quando detetada pelo próprio paciente ou por terceiros, pois a ocorrência repetida de mau hálito é um sinal de que algo não está bem.
O mau hálito provoca efeitos psicológicos graves
A imagem pessoal e a sua importância nas relações interpessoais são cada vez mais uma preocupação de todos. Um cheiro desagradável é, assim, percebido como antiestético e pode perturbar o normal relacionamento entre as pessoas. Nesse sentido, num inquérito realizado a 3290 japoneses, cerca de 20% afirmaram sentirem-se sempre nervosos em relação ao seu próprio hálito e 60% consideraram que este os deixa às vezes nervosos. Temos observado que ainda que possa existir algum grau de preocupação com a saúde física, a maioria dos pacientes que nos procuram preocupa-se essencialmente com as implicações sociais de ter mau hálito. Por esse motivo, a consciência de padecer de mau hálito pode acarretar consequências psicológicas, com manifestações comportamentais visíveis (cobrir a boca ao falar, manter uma maior distância interpessoal ou evitar relações sociais), algumas das quais graves. Ciente destes efeitos, a consulta na Clínica Dentária LONGODENTE não se centra apenas na remissão da halitose enquanto problema biológico mas também enquanto problema suscetível de provocar um impacto psicológico.
Inovações tecnológicas no diagnóstico da halitose
Existem várias formas de diagnosticar a presença de halitose, tais como a autopercepção do paciente, provas organoléticas olfativas, monitores de compostos sulfurados. Porém, a cromatografia gasosa é o método mais fiável e objetivo, pois separa os gases pelo peso molecular, permitindo a sua identificação e medição da concentração tanto em amostras do ar expirado como da saliva, saburra, etc. Estas amostras são analisadas e podem ser identificadas comparando os espectros de massa com aqueles guardados numa base de dados de referência de um computador. A cromatografia gasosa pode ser combinada com a espectrometria de massa, o que aumenta a amplitude deste método. É o exame de eleição utilizado na Clínica Dentária LONGODENTE.
O mau hálito como um assunto tabu que deve ser quebrado
É frequente que um paciente procure a consulta do hálito sem o conhecimento dos familiares mais próximos. Além disso, apurou-se que cerca de 20% dos pacientes que na Península Ibérica recorrem a uma consulta de halitose nunca foram informados ou nunca perguntaram às pessoas mais próximas sobre a existência de mau hálito. Estes factos vêm demonstrar que o mau hálito ainda é um assunto embaraçoso e constrangedor. As justificações dadas pelos pacientes para evitar falar com terceiros sobre o tema são o receio de uma resposta afirmativa ou o receio de serem julgados, uma vez que, ainda hoje, se associa regularmente o mau hálito a má higiene. Por sua vez, aqueles que convivem com uma pessoa com mau hálito dificilmente a alertam para este problema, por discrição ou pudor. Neste sentido, na Clínica Dentária LONGODENTE entendemos que falar sobre mau hálito e dedicar uma consulta a todos aqueles que são afetados por este problema torna-se, pois, necessário, a fim de quebrar um tabu nocivo, muitas vezes verificado até na relação médico-paciente, que ainda vigora na sociedade atual.
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